Feng Shui não é remédio alopático






"Feng Shui não é remédio alopático, que você injeta e ele age independente da sua vontade. É preciso querer e agir para conseguir seus objetivos", alerta Roberto Watanabe, um dos mais experientes consultores no Brasil. O professor faz questão de esclarecer que essa filosofia não é uma crendice e que não faz milagres se o usuário ficar passivo frente aos problemas.

Outra preocupação de Roberto é com a vulgarização dos conceitos originais do Feng Shui. Com a ascensão dos Tigres Asiáticos na década de 70, as empresas descobriram que essa arte era um dos elementos do sucesso desses países e importaram o I Ching. Não tardou para que surgissem versões superficiais do Feng Shui. "A escola do Chapéu Preto, criada nos EUA, tem coisas boas, mas tem um apelo materialista. Comprar 100 espelhos não vai resolver sua vida", conta Watanabe.

Para ele, um consultor de Feng Shui leva pelo menos 14 anos para se formar (dez no estudo do I Ching e quatro na especialização em Feng Shui). Contudo, é possível que um leigo utilize alguns conceitos básicos para reformular o ambiente onde vive. "Só tome cuidado com algumas crendices, como a que a cama voltada para a porta é ruim", reforça, mostrando que não existe regra fixa para a prática.

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